SABEDORIA NOS
NEGÓCIOS
 
O que um pastor poderia ensinar
aos seus liderados sobre negócios? Parece pouco espiritual, mas os líderes da
Bíblia instruíam seus liderados em assuntos com essa magnitude de praticidade.
Em certo sentido, perdemos muito no tratamento de assuntos da vida real pela
influência abstrata dos gregos. Muito de nossa espiritualidade exclui todo o
tipo de assunto material. Mas a Bíblia trata de assuntos práticos da vida e
quer nos ensinar a partir destas coisas “pouco espirituais”. Vamos falar um
pouco sobre negócios.
A junção do antepositivo “neg-” (dizer não, negar, recusar) com o substantivo masculino “ócio” (folga, repouso, quietação) gera a palavra negócio, que significa ocupação, atividade, trabalho. Assim, quando perguntamos a alguém qual o seu negócio, estamos nos referindo ao que ocupa a mente, coração e agenda dessa pessoa. O livro de Provérbios está recheado de ensinamentos para uma vida plena de sabedoria nos negócios. Diz, por exemplo, que antes de constituir família, devemos ter um trabalho definido (Pv 24.27); que o trabalho deve ser feito com muito esforço, cuidado e diligência (Pv 27.23-27); que o trabalho habilidoso nos levará perante reis (Pv 22.29); que a mulher também tem suas responsabilidades no trabalho (Pv 31.15-19); que o indivíduo de bem deixa herança aos filhos (Pv 13.22) e que o bom empregado pode até participar dessa herança (Pv 17.2); por isso também, na hora de contratar, deve-se ter muito critério (Pv 26.10) e clara definição nesse relacionamento (Pv 29.19, 21; 30.22,23). Incentiva a imitação da trabalhadora formiga e repreende fortemente o desocupado, ocioso e preguiçoso (Pv 6.6-11; 10.26; 12.24, 27; 13.4; 14.23; 15.19; 19.24; 20.4; 21.25; 22.13; 24.30-34; 26.13-16; 31.27).
Segundo a sabedoria milenar de Provérbios, o trabalho aceitável por Deus deve ser feito na base da ética, da honestidade e da transparência. Fica claro que o Senhor abomina o desonesto, aquele que engana, mente, trapaceia (Pv 11.1; 16.11; 20.10 e 23; 23.10). Melhor é ganhar pouco, mas de maneira honesta (Pv 13.11; 15.16; 16.8; 21.6). O autor condena veementemente a ganância (Pv 1.19; 11.6; 28.8), o uso de suborno nas negociações (Pv 15.27; 17.8 e 23) e alerta que não devemos trabalhar demasiadamente (Pv 23.4-5), não ficarmos devendo demasiadamente (Pv 22.7b) e nem sermos fiadores de estranhos (Pv 6:1; 11:15; 17:18; 20:16; 27:13).
Salomão também nos ensina que todo trabalho deve ser precedido por bons planos e projetos (Pv 21.5), com muita humildade (Pv 27.1), cercado de bons conselhos (Pv 15.22; 20.18; 24.6) e consagrado ao Senhor (Pv 16.3), pois dEle vem a resposta certa (Pv 16.1 e 9; 21.30 e 31). No Senhor devemos confiar e nada temer (Pv 3.5; 23-26; 27.12). Diz para fugirmos de planos iníquos, maldosos e perversos, pois o Senhor conhece todas as nossas intenções de coração (Pv 3.29; 5.21; 6.18; 12.20; 14.22; 16.2; 24.12).
Os desafios do texto incluem a responsabilidade social e a generosidade (Pv 3.9-10; 11.24 e 25; 21.13; 24.11; 28.27; 29.7; 31.20), pois estar sensível aos desfavorecidos faz parte do coração de Deus. Aliás, o que torna uma pessoa agradável é quando ela expressa misericórdia (Pv 19.22). Deus mesmo perdoou todos os nossos pecados através de sua misericórdia (Pv 16.6) pela generosidade de dar seu único filho Jesus Cristo em nosso favor. Somente através de Cristo podemos alcançar esse coração.
O pastor batista Dr. Martin Luther King Jr. (1929 - 1968), o mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz (35 anos), reconhecido pelo negócio de lutar pelos direitos civis, trabalhava em um estábulo durante o dia, enquanto completava seus estudos à noite. Certo dia não teve tempo para tomar banho após o trabalho, saindo do estábulo direto para a escola. Quando lá chegou, alguém o atacou dizendo: “Martin, você está fedendo como uma mula”. Ele respondeu: “É verdade. Mas enquanto eu não pensar como uma, não tem problema”.
Como Luther King, José no Egito e tantos outros, não importa o perfil de seus liderados, o importante é que cada um assuma o chamado de transformar seu lugar de trabalho ou seu negócio com o brilho da sabedoria que Deus quer derramar sobre nossas vidas!
Autor: Rodolfo Montosa
Fonte: www.institutojetro.com
A junção do antepositivo “neg-” (dizer não, negar, recusar) com o substantivo masculino “ócio” (folga, repouso, quietação) gera a palavra negócio, que significa ocupação, atividade, trabalho. Assim, quando perguntamos a alguém qual o seu negócio, estamos nos referindo ao que ocupa a mente, coração e agenda dessa pessoa. O livro de Provérbios está recheado de ensinamentos para uma vida plena de sabedoria nos negócios. Diz, por exemplo, que antes de constituir família, devemos ter um trabalho definido (Pv 24.27); que o trabalho deve ser feito com muito esforço, cuidado e diligência (Pv 27.23-27); que o trabalho habilidoso nos levará perante reis (Pv 22.29); que a mulher também tem suas responsabilidades no trabalho (Pv 31.15-19); que o indivíduo de bem deixa herança aos filhos (Pv 13.22) e que o bom empregado pode até participar dessa herança (Pv 17.2); por isso também, na hora de contratar, deve-se ter muito critério (Pv 26.10) e clara definição nesse relacionamento (Pv 29.19, 21; 30.22,23). Incentiva a imitação da trabalhadora formiga e repreende fortemente o desocupado, ocioso e preguiçoso (Pv 6.6-11; 10.26; 12.24, 27; 13.4; 14.23; 15.19; 19.24; 20.4; 21.25; 22.13; 24.30-34; 26.13-16; 31.27).
Segundo a sabedoria milenar de Provérbios, o trabalho aceitável por Deus deve ser feito na base da ética, da honestidade e da transparência. Fica claro que o Senhor abomina o desonesto, aquele que engana, mente, trapaceia (Pv 11.1; 16.11; 20.10 e 23; 23.10). Melhor é ganhar pouco, mas de maneira honesta (Pv 13.11; 15.16; 16.8; 21.6). O autor condena veementemente a ganância (Pv 1.19; 11.6; 28.8), o uso de suborno nas negociações (Pv 15.27; 17.8 e 23) e alerta que não devemos trabalhar demasiadamente (Pv 23.4-5), não ficarmos devendo demasiadamente (Pv 22.7b) e nem sermos fiadores de estranhos (Pv 6:1; 11:15; 17:18; 20:16; 27:13).
Salomão também nos ensina que todo trabalho deve ser precedido por bons planos e projetos (Pv 21.5), com muita humildade (Pv 27.1), cercado de bons conselhos (Pv 15.22; 20.18; 24.6) e consagrado ao Senhor (Pv 16.3), pois dEle vem a resposta certa (Pv 16.1 e 9; 21.30 e 31). No Senhor devemos confiar e nada temer (Pv 3.5; 23-26; 27.12). Diz para fugirmos de planos iníquos, maldosos e perversos, pois o Senhor conhece todas as nossas intenções de coração (Pv 3.29; 5.21; 6.18; 12.20; 14.22; 16.2; 24.12).
Os desafios do texto incluem a responsabilidade social e a generosidade (Pv 3.9-10; 11.24 e 25; 21.13; 24.11; 28.27; 29.7; 31.20), pois estar sensível aos desfavorecidos faz parte do coração de Deus. Aliás, o que torna uma pessoa agradável é quando ela expressa misericórdia (Pv 19.22). Deus mesmo perdoou todos os nossos pecados através de sua misericórdia (Pv 16.6) pela generosidade de dar seu único filho Jesus Cristo em nosso favor. Somente através de Cristo podemos alcançar esse coração.
O pastor batista Dr. Martin Luther King Jr. (1929 - 1968), o mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz (35 anos), reconhecido pelo negócio de lutar pelos direitos civis, trabalhava em um estábulo durante o dia, enquanto completava seus estudos à noite. Certo dia não teve tempo para tomar banho após o trabalho, saindo do estábulo direto para a escola. Quando lá chegou, alguém o atacou dizendo: “Martin, você está fedendo como uma mula”. Ele respondeu: “É verdade. Mas enquanto eu não pensar como uma, não tem problema”.
Como Luther King, José no Egito e tantos outros, não importa o perfil de seus liderados, o importante é que cada um assuma o chamado de transformar seu lugar de trabalho ou seu negócio com o brilho da sabedoria que Deus quer derramar sobre nossas vidas!
Autor: Rodolfo Montosa
Fonte: www.institutojetro.com
BIBLIOGRAFIA DE WILLIAM
COLGATE
Nasceu
na Inglaterra em Kent 25 de janeiro de 1783. Ele era o filho de Robert e Mary
(Bowles) Colgate. Seu pai, Robert Colgate por simpatizar com as colônias
americanas e discordar do nepostimo inglês, resolveu mudar para os Estados
Unidos em 1798. Eles se estabeleceram em Hartford Co.Md. em uma fazenda, o
trabalho deles era duro. Willian sempre ajudava o pai na fazenda e procurava
sempre formas mais eficientes e rápidas de concluir o trabalho, mas ainda assim
sua família não conseguia se recuperar financeiramente. Devido a ruína quea
travessavam seu pai se propõe a vender os animais, pois o dinheiro não dava
para todos. 
William diz ao pai para não
vender os cavalos, senão não teria como trabalhar, e queria tentar a vida na
cidade, que havia orado muito e acreditava que se fosse para cidade conseguiria
ganhar dinheiro e ajudá-los. Seu pai acaba concordando relutante sabendo no
fundo do coração que seria melhor assim. A mãe ao ouvir a notícia começa a
chorar, depois de se acalmar pede ao filho para ler Malaquias 3:10 em voz alta,
e ele lê "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa. Teste-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, e vejam
se eu não vos abrir as comportas do céu e derramaria  muitas bênçãos 
para que você não terá espaço suficiente para isso. " Sua mãe pede para
que ele não se esqueça disso. William tinha 16 anos de idade quando deixou a
casa dos pais, no caminho encontrou um velho que orou com ele e falou: 'Alguém'
será brevemente, o principal fabricante de sabão em Nova Iorque. Espero que
seja você. Seja homem prudente. Dê seu coração a Cristo. Lhe entregue de cada
dólar que você receber, a parte que lhe pertence. Faça um sabão honesto, no
peso dê uma libra inteira (454 gramas, ou seja, fácil de manusear e barato).
Sei que você será abençoado." Chegando em Nova York com dificuldade,
conseguiu emprego. Começou a trabalhar como aprendiz de uma caldeira de sabão e
aprendeu o negócio.
Lembrando-se das palavras do
velho e dos conselhos da mãe começou a frequentar uma igreja no seu bairro e
logo que recebeu o primeiro salário entregou o dízimo. William tinha espírito
empreendedor, sabia ver os erros administrativos com facilidade,o patrão dele
percebendo a capacidade de William o fez sócio. Em 1811 ele se casou com Miss
Mary Gilbert, filha de Edward Gilbert. Não se esqueceu de ajudar os pais
comprando-lhes uma fazenda no município vizinho. Procurou sempre ajudar os pais
no que era necessário.
A empresa prosperava, as
mulheres que antes produziam sabão em casa começaram a comprar e William foi
enriquecendo, mesmo assim continuou sendo um homem bom e fiel. Após a morte do
seu sócio, William mantém a empresa sozinho e continua prosperando, se propõe a
aumentar as suas contribuições a Igreja e pede para o seu contador separar 10%
do lucro para doar, de 10% ele passa a 20% depois 30% até chegar a50%. William
se torna um grande filantropo, e um dos homens mais ricos em NovaYork, e doa
dinheiro para fundar colégios e para ajudar missões e produção de Bíblias.
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
NEGÓCIOS
SÃO NEGÓCIOS...
A expressão “negócios são negócios, amizade ou religião a parte” se tornou comum até mesmo no meio empresarial evangélico e retratam o fato de que o dinheiro e o lucro suplantam qualquer confissão de fé ou relacionamento com as verdades do Evangelho.
 
A expressão “negócios são negócios, amizade ou religião a parte” se tornou comum até mesmo no meio empresarial evangélico e retratam o fato de que o dinheiro e o lucro suplantam qualquer confissão de fé ou relacionamento com as verdades do Evangelho.
Meu primeiro contato com o mercado editorial evangélico foi em 1986 com a
publicação do meu primeiro livro. Naquela época ainda vivíamos o romantismo no
mercado gospel. Hoje este “nicho de mercado” cresceu e, depois da última
eleição, o papel do mercado religioso se tornou mais evidente. Isso nos dá a
indicativa de que o campo em que vivemos fertilizará e ampliará muito mais o
movimento empresarial nesse segmento – seja na produção, comercialização ou
mesmo prestação de serviços. Por que, então, não refletirmos nesse tema de modo
a estabelecermos pro ativamente princípios de ação nos negócios?
 
Me lembro que durante esses quase 30 anos de vida nos bastidores dos negócios
do mundo religioso pude ouvir e até ver com meus próprios olhos relacionamentos
entre evangélicos pautados na separação entre as leis do mercado e do lucro e
os princípios éticos cristãos.
 
Contratos transgredidos, promessas não cumpridas, débitos não quitados dentro
dos prazos combinados, prejuízos causados sem o devido ressarcimento, títulos
protestados, acobertamento da verdade, salários e indenizações não saldados,
parcerias em o que valeu mesmo foi a oportunidade de apenas uma das partes,
sonegação de tributos e tantas outras mazelas que inevitavelmente fertilizaram
ruptura de relacionamentos, prejuízos. E, no domingo, todos estamos cantando e
“cultuando” na igreja.
 
Mas isso não ocorre apenas no mercado gospel, ocorre também entre empresários e
empregados evangélicos. Tanto patrões, como empregados evangélicos reclamam uns
dos outros. Empregado evangélico muitas vezes confunde trabalho com igreja,
patrão evangélico também pode confundir fraternidade com abuso de poder ou
financeiro.
 
Já vi muitas atitudes, até entre líderes evangélicos, que colocam a prova
qualquer temor de Deus, envolvendo não apenas o aspecto financeiro, mas também
a maneira de liderar – com autoritarismo e até mesmo com tirania. Um líder
evangélico, já falecido, que quando alguma jovem que trabalhasse com ele se
casasse seria imediatamente despedida, pois poderia ficar grávida e, assim, dar
prejuízo a instituição que ele liderava.
 
Se somos embaixadores de Cristo aqui neste mundo (2 Co 5:20), se o evangelho é
para ser vivido como estilo de vida em tempo integral (Lc 9:32; Rm 12:1-8), se
torna urgente assumirmos os ideais éticos cristãos para a nossa vida como um
todo – vida pessoal, relacional, sentimental, nos negócios, etc.
A questão aqui é se vamos nos orientar pelos negócios ou se os negócios é que vão ser orientados por princípios éticos cristãos.
Autor: Lourenço Stelo Rega - Fonte: Revista Consumidor Cristão Jan/Fev 2011
A questão aqui é se vamos nos orientar pelos negócios ou se os negócios é que vão ser orientados por princípios éticos cristãos.
Autor: Lourenço Stelo Rega - Fonte: Revista Consumidor Cristão Jan/Fev 2011







 


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